terça-feira, 10 de maio de 2011

- mini-conto O Gato Preto!

Após mais um dia normal de trabalho Ricardo volta para casa tranqüilo, passa no boteco de sempre, toma sua cervejinha e segue calmante seu caminho de casa. Chegando lá pega suas correspondências, o de sempre, contas, propagandas e etc. Só que desta vez algo chamou-lhe a atenção havia uma carta com somente seu nome nela escrito, seu Ricardo coçou a cabeça e curioso como ele só, tratou logo de abri-la, então:
_ Que estranho?
Após aberta veio a revelação, um frio mortal subiu por sua espinha, Ricardo não parava de tremer, era difícil acreditar no que acabara de ler:
_ “Em três dias acabarei com sua vida.”
Entrou em casa abalado, jantou quase nada e sem assistir o jornal foi tentar dormir um pouco para recompor-se de tamanho susto.
No dia seguinte, saiu quase normalmente para trabalhar, desconfiado até mesmo de sua sombra, ficou meio que paranóico olhando para os lados e a cada barulho mais alto ele quase tinha um ataque. No final do dia para seu desespero novamente a mesma carta. Se ele já estava com medo agora ele esta apavorado. Tratou de ligar imediatamente para seu cunhado detetive e pediu para que as medidas necessárias fossem tomadas. Após seu cunhado saber tudo que se passava decidiu pedir para que uma patrulha vigiasse sua propriedade para que seu Ricardo pudesse dormir sossegado.
Mais um dia começa e seu Ricardo sai para o trabalho... Curiosamente neste dia ele começou a demorar muito para retornar ao lar. Preocupados os guardas saíram em seu encalço em vão. Lá pelas tantas houve um barulho do quintal da casa, de repente:
PÁ TÁ PÁ!!! Três disparos rompem o silêncio da noite.
Um corpo mascarado todo de preto é atingido e cai fulminado. Quando o cunhado de seu Ricardo retira a máscara, para surpresa de todos, seu Ricardo estava lá, deitado, gélido parecendo sorrir. Após uma revista em seus bolsos foi encontrado apenas um bilhete escrito a sangue:
“Obrigado”.>

A Mulher Do £levador [Mini-conto]

Quando você está internado em um hospital, colocam em seu pulso uma pulseira branca com seu nome.
Mas há outras diversas pulseiras coloridas que simbolizam outras coisas. As pulseiras vermelhas são colocadas em pessoas mortas.
Houve um cirurgião que trabalhava no turno da noite em um hospital-escola. Ele tinha acabado de uma operação e estava indo ao porão, entrou no elevador e lá estava uma outra pessoa, então conversou casualmente com a mulher enquanto o elevador descia.
Quando a porta do elevador se abriu, uma outra mulher estava prestes a entrar quando o médico bateu o botão para fechar e apertou o botão para o andar mais alto. Surpreendida, a mulher repreendeu o médico por ser rude e perguntou porque ele não deixou a outra mulher entrar
O médico disse:
“Eu operei essa mulher. Ela morreu quando eu fazia a operação. Será que você não viu a pulseira vermelha que estava com ela?”
A mulher sorriu, levantou o braço e disse:
“Igual essa aqui?"

Depoimento Anônimo ...

Neste momento tenho 38 anos, e já há algum tempo que não acontece muita coisa estranha comigo, mas há alguns anos aconteciam muitas coisas que nunca consegui explicar. Vou contar uma em especial, depois contarei outras experiências que tive.

Quando tinha por volta dos meus 13 anos costumava todos os dias depois de jantar, mais ou menos por volta das 21 horas, ir até a casa da minha avó. 3 abr Gih
Passava sempre pelo mesmo sítio e não era um sítio deserto, havia sempre gente, mas uma vez não havia ninguém. Nem sequer liguei. Porém um homem vestido de preto, chapéu preto, capa preta (o que eu achei despropositado para os dias actuais) passou por mim e disse-me "boa noite". Eu olhei para ele e respondi também... 3 abr Gih
De repente pensei que não tinha conseguido ver-lhe a cara e virei-me para trás, mas tinha já desaparecido. Senti um arrepio não sei bem porquê.

No dia seguinte fiz de novo o caminho para a casa da minha avó como de costume, e a cena voltou a repetir-se, mas foi como se ele aparecesse do nada e por mais que tentasse ver era como se não houvesse rosto, no entanto algo me impelia a dizer-lhe também "boa noite"... 3 abr Gih
E a coisa foi se repetindo durante alguns dias ou noites, pois já era escuro áquela hora. Mas eu, quando chegava à casa da minha avó ia quase a correr por causa do medo que a situação me causava.

Então, um dia decidi contar-lhe, pois ela sempre foi a pessoa em quem mais confiei. Depois de lhe explicar o que estava a acontecer-me ela ficou calada durante uns momentos, e depois olhou para mim como se soubesse perfeitamente o que se passava (sempre achei que a minha avó sabia mais do que dizia), e disse-me: "Da próxima vez que ele te dirigir a palavra não lhe respondas". 3 abr Gih
Não sei porquê, mas senti ainda mais medo naquele momento, mas achei que devia fazê-lo, e na noite seguinte, depois do jantar, lá fui de novo... e ele veio de novo também, e voltou a dizer-me "boa noite," olhei directamente para ele... não havia rosto... não respondi... Afastei-me, mas cheia de medo e não estava a acreditar que algo fosse mudar, mas o facto é que a partir desse dia nunca mais o vi.


Obs: É apenas uma lenda